Por hora,
uma poesia seca,
sem muito efeito,
extraída da noite,
que sofre de insônia.
O baton pensa que é noite de festa,
mas a roupa que veste é o longo,
longo frio da solidão.
Não inventaram ainda,
um corretivo às pálpebras
que eliminem lágrimas.
O rosa pálido dos lábios,
diz que é bom ouvir música nessas horas.
Mas as mãos, não alcançam o botão.
Escrevem automàticamente,
uma poesia sêca, com um final,
razoàvelmente feliz.
É que só quem ama,
trata de questões melindrosas.
Só quem ama,
repete erros assim.
Cecília Fidelli.
Do livro: Poemas de amor, sem dor.
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