FOTO POEMA

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Astro Rei.


Sonho com serra, mata, mato.
Com uma névoa fresca
que traga borboletas matutinas
de silêncios à Cidade Aço.
Recebo o natural abraço da luz do sol
ao planeta e o envolvo
na fumaça do cigarro
achado no fundo da bolsa
amassado.
Sufocante criminosa,
sinto surgir suores.
Censuro meu próprio vício
mas tocada pela fraqueza,
ignoro.

Cecília Fidelli.

Mostro


A vida começa
quando se iniciam as ilusões.
E acaba quando terminam os sonhos.
Mas, apesar das rugas,
gosto do que vejo
quando olho no espelho.

Cecília Fidelli.

Lá e Cá.

Lá, analfabeto já pode trabalhar.
Cá, analfabeto já pode votar.

Lá, aluga-se apartamentos.
Cá, alugam-se cativeiros.

Lá, comprar-se tudo.
Cá, Vende-se tudo.

Lá, caminhos e esperança.
Cá, desvios e falência.

Lá, partidos são diferentes nos ideais.
Cá, partidos são diferentes nas siglas.


Antonio Fernando de Andrade - Recife/PE.
(Década de Noventa).

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em poucas palavras.


Deixa eu te dizer em poucas palavras...
Estou cansada!
Ora tenho tudo
Ora tenho nada
Meu coração já não coordena a emoção
Há um espaço enorme
Entre meu pensamento e a minha mão
Não consigo me definir
A escrita parece fugir
Não me distanciei de ti
Nem sei se estamos no princípio
Ou no fim
Mas tenho estado distante
Do momento certo e do errante
Distante apenas de mim!

Teresa Improta Monnier

ABLA - Academia Boituvense de Letras e Artes.

Editora Schoba Ltda.
Rua Melvin Jones, 223 - Vila Roma - Salto/SP
CEP 13321-441
Fone/Fax (11) 4029.0326
E-mail - atendimento@editoraschoba.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Humanindade.


Muitos censurando.
Muitos condenando.
Mas, poucos agindo.
Pra sermos "justos",
entretando,
não faltam pretextos.
Ostentações
por excelencia
sinicamente,
simulam benefícios.
Assim, ficam apenas
as gentilezas
aparentes.

Cecília Fidelli

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Deslocado.

Era tamanha a união,
agora tanta solidão.
Eram tantos os poemas,
foram tantas canções.

As palavras
que explicavam o sentimento,
hoje torturam.
Tropeçar pelo caminho
em fração de segundos,
e tentar esquecer
num abismo.

Pensar e repensar
naquele amor consistente,
tão sublime,
e é tão grande o vazio.

Só a ausência.
Por um momento vencido,
cruza os braços da alma.
Fecha os olhos
e aperta o coração
como se o tivesse nas mãos.

Mas,
Já, já refloresce.
São as leis.
São as regras.

Mais cedo ou mais tarde
ele se acostuma.
Quando menos se espera,
a gente se confessa
apaixonado outra vez.

Cecília Fidelli.

sábado, 19 de novembro de 2011

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra.

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra.

Ninguém nasce
odiando outra pessoa
pela cor de sua pele
ou por sua origem ou sua religião.
Para odiar,
as pessoas precisam aprender.
E se elas aprendem a odiar.
Podem ser ensinadas a Amar,
pois o amor chega mais naturalmente
ao coração humano
do que seu oposto.
A bondade humana
é uma chama que pode
ser oculta,

jamais extinta.

Nelson Mandela.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não vacile.


Se liga.

Quando alguém que você ama,
ou curti pra caramba
vai embora e te esquece,
é porque certamente,
o destino já traçou
outros caminhos.
Liberte-se também.
Dê seu grito!
Às vezes é preciso se impor.
Dê um basta à poesia.
Você também vai atingir
o seu fim
ou seus objetivos.
Cegueira,
nem sempre
faz sentido.
Não se sentencie
a um sofrimento
que vai parecer eterno.
Mas se não der certo,
recorra
a Nossa Senhora dos Aflitos.
No templo do amor
ou da amizade,
o que vale
é o que ficou.
Os abraços,
os beijos,
os sorrisos.
Pegue seu passaporte
ou suas asas de anjo,
toque outros sonhos.
Ouça rock' and roll
e esqueça o que passou.
Beijos calientes,
audaciosos,
são como rosas vermelhas.
Pura paixão.
Abraços fraternos,
são como orquídeas
azul céu.
Invariàvelmente,
transformam-se em nuvens negras.
E quando as flores
viram pedras,
dê umas pedradas na dor.

Cecília Fidelli.

Cartões Poéticos





terça-feira, 15 de novembro de 2011

Poema para Marcos Neves.


Traição.

Isso precisa ser
minuciosamente investigado.
Escapadas não tem perdão.
É um impulso imediato
que só causa decepção
pra quem te ama de paixão.

Cecília Fidelli.

domingo, 13 de novembro de 2011

Chega mais.


✿❧✿❧✿❧✿
Podemos conversar em particular?

Quero distância
de adversidades
sem princípios básicos.
Falo de pessoas
mal intencionadas
encontradas ao acaso.
Quero ausências
dos extremamente
complexos.
Quero outras dimensões.
Dispenso
as moscas insistentes,
que fazem a gente
perder a paciência.
Certas experiências,
são apenas sequências
no roteiro
da atividade mental.
Tirando isso...
Ao coração,
seres sólidos,
resistentes,
tranquilos,
amorosos,
pra conservar a alma em paz.

www.ceciliafidelli.blogspot.com
Cecilia Fidelli.
✿❧✿❧✿❧✿
♥ ♥

♡•♡• Reviragita Poesia.♡•♡•


Segmentos - Poemas

Pássaros e flores.

Almas afins.
Espécies que entardecem
em vôos sem fim,
em coloridos
que enxarcam a visão
de folhas e bicos.
Meu olhar
se perde em revoada
do meu jeito
em grande altitude.
Ao máximo
do infinito azul.

Cecília Fidelli.
✿❧✿❧✿❧✿

Oração dos Animais.

Pai eterno,
proteja
o paraíso terrestre.
Homens nas cidades
e nós aqui.
Por favor,
tem que dar certo!
Cada vida em seu lugar.
Que eles parem
de colocar os carros
na frente dos bois.
Passa a chave na floresta.
Move as mãos dos homens
no sentido da proteção.
Ação!
Animais não são alvos.
Encerro agradecendo.
Cada um na sua.
Cada um com sua missão

Cecília Fidelli
✿❧✿❧✿❧✿

Pássaro.

Um ser alado,
com o privilégio
de se precipitar
ao céu.
Viver na terra
e nos ares,
como poetas,
como cantores.
Na frequência
dos ventos.
Surgindo
ou se afastando,
conforme
os corvos
da dor.

Cecília Fidelli.
✿❧✿❧✿❧✿

Vazio.

Chove.
A solidão estende sua mão
e a mágoa
se expressa em lágrimas
como chuva de verão.
Torrenciais detritos da alma
escorrem alucinações.
Dominam.
Amedrontam.
E ela rodopia como bailarina.
Até que o encanto do sono
providencie um apagão.

Cecília Fidelli.
✿❧✿❧✿❧✿

Cresce Horizonte!

A boa música
e a sagrada poesia,
melhoram o mundo.
Têm o sorriso Divino,
e uma essência absurda!

♡♫Cecília Fidelli
✿❧✿❧✿❧✿

Borboletando II.

Urramos metamorfose.
Do chão pra liberdade,
sensibilidade
em nossas mãos.
Somos duas
em uma constante
transformção.
Fases.
Na terra ou no céu
compromissadas
com a imaginação.

Cecília Fidelli.
✿❧✿❧✿❧✿

Partículas de vácuos.

Quem nada tem,
quem nada contém,
esvazia-se em horas fúteis,
preenchendo o vazio
dos pricipícios da alma.
Foge pra dentro de sí
escancarando
sorrisos nervosos.
Aparências iludem.
Abraçam perigosamente.
Mentem incandecentemente.
Mas na hora do goooolll,
Chutam pra fora.

Cecília Fidelli.
✿❧✿❧✿❧✿

sábado, 12 de novembro de 2011

Imersão.

A Solidão exige muita coragem.
Um mergulho interno
às paisagens do pensamento.
Enfrentamento às culpas e sentimentos.

Uma renovação para a saúde emocional.

Condição necessária à ressurreição da alma...

Cris Monteiro
Poesias
✿❧✿❧✿❧✿❧✿❧✿❧✿

Decisões.


Até um segundo atrás
o que passou é passado.
O cotidiano é feito
de fotos e fatos
já revelados.
Tudo reciclável.
É feito de entusiasmados
versos esquecidos
e de algumas recordações
que insistem em permanecer
em nossa volta.
A hora é essa.
Hora de acomodar
os porta-retratos antigos,
onde o pensamento
não possa mais
manusear a vontade.
Transformá-los
em sentimentos
embalsamados.
Mas muita calma nessa hora,
hora de reescrever
uma história.
Recomeçar com Deus
uma nova prova na vida
é sinal
de que já fomos aprovados.

Cecília Fidelli.
♡•♡• Reviragita Poesia.♡•♡•

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Parei!

Palavras com P, você nunca viu nada igual !.?

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA PERMITE ESCREVER ISTO:


Pedro Paulo Pereira *****, pequeno pintor, português, pintava portas, paredes, portais.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.

Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteri-ormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, prefe-riu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pin-turas, preferindo, portanto, Paris.

Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitores-cos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perni-ciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamen-to, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo...

Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.

– Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. -Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamen-te pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:

-– Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.
Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?

– Papai, - proferiu Pedro Paulo - ***** porque permitiste, porém, preferindo, poderei pro-curar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir pe-regrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pega-ram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintan-do...

Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.


E achamos o máximo quando conseguimos dizer: "O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma”.
  • 4 anos atrás

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Limite


Fim.
Antes de encerrar,
não deixa nada
inquietante em mim.

Cecília Fidelli.
♥♥♥♥♥♥

Parem o planeta!!!

domingo, 6 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Vestida de paz.

Primeiro veio a chuva,
despejando muitas lágrimas.
Depois vieram as estrelas
espalhando no céu
muitos brilhos.
Aí o vento trouxe a lua.
Onde será que ela esteve?
Chegou assim
toda cheia de sí,
em alta definição.
Encheu o espaço de ternura,
lembrando
que todo o Universo
está em movimento.
Alguns anjos
sem palavras,
resolveram passar mensagens.
Lindas imagens
conquistando a imensidão.
O sol surgiu sem igual,
bocejando,
tocando forte.
Tons especiais.
Nada oculto na praia.
Infalíveis inspirações,
desde o primeiro momento,
que a brisa resolveu
me encontrar.
Logo, logo,
tudo isso vai passar.
Logo, logo,
tudo vai recomeçar
num enorme número de vezes.
Mãos e pés no mar.
A poesia,
se encarrega de fazer o resto.
Deus nunca se esgota.
Desabrocha a natureza
com cuidados inexplicáveis.
Próprio de Quem vive
exclusivamente para amar!

Cecília Fidelli.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Divulgando

ONG CAPACIT
OFERECE DIVERSAS OFICINAS CULTURAIS
PARA CRIANÇAS, JOVENS, ADULTOS E IDOSOS.
VENHA PARTICIPAR DAS AULAS:
CAPOEIRA, DANÇAS FOLCLÓRICAS,
BREAK, XADREZ, DANÇA PARA IDOSOS
E EM BREVE MUITAS OUTRAS OFICINAS.

Contatos: Júnior Baladeira
99883602 / 91332286
JANGADA - 91273231 / 96362214


RUA AMARO JOSÉ DOS SANTOS 245 - B
( PRÓXIMO A ESCOLA FERNANDO BEZERRA
E DINEMICO COLÉLIO E CURSO )
OURICURI-PE


ONG CAPACIT OURICURI-PE
www.ongcapacit.blogspot.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Somos forçados a reconhecer a verdade!

Reflexão

Se eu quiser falar com Deus.

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar


  Letras de Elis Regina

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MANO EM: ESSE É DO BOM!

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TEXTO E ARTE: THIAGO GUIMARÃES MANO CRIADO POR THIAGO GUIMARÃES

MANO EM: ESTAÇÃO DO AMOR

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Mano texto e arte Thiago Guimarães