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domingo, 27 de fevereiro de 2011

1968, por ai...


Rock, super cordas.
Som acelerado.
Jeans, Cuba libre, chicletes, cigarros.
O mundo estava perdido
e os pais, à beira do hospício,
já diziam que ele ia acabar.
Yes, nós temos lembranças
psicodélicas, doces.
Hoje o mundo pirou
lançou-se a outras turbulências.
Há muito mais intenções financeiras.
Vídeos, imagens,
são a visão do futuro.
O mundo não está surdo-mudo?
Mas, pode acabar arquivado
num computador, sem mãos
que apertem os botões
Tudo bem, chora, vai.
Mas pelo menos, tenta mudar.

Cecília Fidelli.

Um comentário:

  1. Publicado no Jornal Letras Santiaguenses -
    Ano 15 - número 88 - Julho/agosto - 2010.

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