FOTO POEMA

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Solidão e Calafrios.



Vontade de esganar o pensamento
quando ele confunde os delírios,
 deixa o coração até ofendido
e só acrescenta reticências ...
Será que eu consigo
observar seus coloridos?
Será que eu consigo exalar
o perfume das estrelas,
e estancar a chuva sem me perder
 nesse inverno crescente
de hábitos rudes e que ainda por cima
 deseja prestígio na beira do mar?
O dia explora o cinza sem brilho,
e na sequência a noite
também não me dá ouvidos.
Chega assim como quem não quer nada,
sem versos singelos
que proporcionem rimas e sem trechos poéticos,
 realmente expressivos.

Cecília Fidelli.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Antipatias não são gratuítas ...


Ninguém pode ser feliz
 às custas da infelicidade dos outros.
Existem duas espécies de habitantes na Terra.
As primeiras
 são oportunistas dissimuladas,
 que até parecem cedados, entretanto,
 passam por nossas vidas,
 causando discórdias, destruições,
e o pior, acreditando-se privilegiadas.
Tornam-se seres frios,
 escravos de propostas de vidas vergonhosas.
Não se dão conta que entre as perspectivas,
nos deparamos sempre
 com as sensatas realidades.
Falta de caráter muitas vezes, é profissão.
As segundas,
 são as que procuram ter
  atitudes realmente positivas.
Eu, particularmente,
e GRAÇAS A DEUS,
não estou entre os melhores da espécie humana,
 mas felizmente,
 não me enquadro entre os perversos,
condenados a remorsos.
E prefiro acreditar constantemente,
 que o pior já passou.

Cecília Fidelli.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Um olhar sobre o inalável passado.

A gente se vê,
 mas não no local combinado,
não no local de sempre.
A gente se vê além do verde do mar,
do clarear do dia,
além dos copos de vinho.
A gente se vê além das flores vermelhas
com miolinhos amarelos,
além das lágrimas esgotadas,
 já secas,
além dos beijos caramelizados no cinema.
A gente se vê,
além daqueles sorrisos,
com aqueles acabamentos incríveis.
A gente se vê além dos gestos,
dos toques,
dos abraços afetuosos e apertados.
A gente se vê além das sombras
onde empacam as luzes.
A gente se vê,
além do cappuccino noturno,
além das estrelas mais antigas.
A gente se vê além dos acasos aleatórios
e autoritários do destino,
além dos sonhos acumulados,
construídos e reconstruídos,
indestrutíveis.
É lá que a gente se pega,
bem longe da multidão,
além da imaginação.
Na saudade.
A gente se vê na saudade.
Não confortàvelmente,
a vontade.
A gente se vê na mais profunda saudade,
nas artimanhas da vida,
além dos detalhes nostálgicos da poesia.
No paraíso.
A gente se vê, além.
Muito além da vida.

Cecília Fidelli.

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