S.O.S.
Até mesmo o lôbo pede socorro,
quando o céu fica carregado de nuvens.
Enquanto a grande tempestade não chega ao fim,
ficamos acuados.
Dores, seca, chuva, fogo.
A gente dói.
A gente seca,
A gente chora.
A gente queima em tormentos diários.
Na madrugada, névoas
que dias antes, tinha uma lua que era o terror!
Mas a nossa volta, tem sempre alguma flor,
uma amiga, um amigo,
que são capazes de se jogar no mar por nós.
Vem em forma de esperanças.
Se num primeiro momento,
não somos capazes de interceptar as dores,
logo ficamos de boca aberta,
de queixo caído quando reconhecemos que o otimismo,
dá certo, está a nossa espera.
É quando temos que aproveitar ao máximo
essa oportunidade e estendê-la.
Não é a coisa mais rara do mundo.
Está dentro da gente.
É um gelo bem fácil de quebrar.
Cecília Fidelli
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