Pobrezinha.Ela entristeceu depois de longa solidão. Cabisbaixa, quase sem vida, perdeu o perfume, a cor. Foi condenada a ser posta pra fora, jogada talvez na calçada. Sofreu o golpe do tempo, que arrancou-lhe as pretensões. Semi morta, sem encantos, valoriza apenas o calor do sol no inverno. Silencia à brisa tempestuosa, que tem pedras nas mãos, não compaixão. Inclinou-se, debruçada na janela, para reverenciar a morte. Desabrochou, encantou, mas, aquela beleza deslumbrante ... ficou nas mãos do tempo. Era uma vez, uma flor. Cecília Fidelli.Ela entristeceu depois de longa solidão. Cabisbaixa, quase sem vida, perdeu o perfume, a cor. Foi condenada a ser posta pra fora, jogada talvez na calçada. Sofreu o golpe do tempo, que arrancou-lhe as pretensões. Semi morta, sem encantos, valoriza apenas o calor do sol no inverno. Silencia à brisa tempestuosa, que tem pedras nas mãos, não compaixão. Inclinou-se, debruçada na janela, para reverenciar a morte. Desabrochou, encantou, mas, aquela beleza deslumbrante ... ficou nas mãos do tempo. Era uma vez, uma flor. Cecília Fidelli.
Ela entristeceu depois de longa solidão.
Cabisbaixa, quase sem vida,
perdeu o perfume, a cor.
Foi condenada a ser posta pra fora,
jogada talvez na calçada.
Sofreu o golpe do tempo,
que arrancou-lhe as pretensões.
Semi morta, sem encantos,
valoriza apenas o calor do sol no inverno.
Silencia à brisa tempestuosa,
que tem pedras nas mãos, não compaixão.
Inclinou-se, debruçada na janela,
para reverenciar a morte.
Desabrochou, encantou, mas,
aquela beleza deslumbrante ...
ficou nas mãos do tempo.
Era uma vez, uma flor.
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