Do poeta João Cândido Martins
Cai a noite em sombras severas
Das estrelas ausentes ouve-se o grito
E eu, envolto nas brumas das quimeras
Olho o nada do absimo e precipito
Olor das flores, ocre singeleza
Que com vaga certeza se esparrama
É o oposto do oposto da beleza
Que habita entre a comédia e o drama
Sem respostas calo ante o negrume
E vivo algumas horas de terror
Inebriado com tal negro perfume
Mas a esperada luz do dia nunca nasce
E por mais que na cadeira o corpo arrume
Nada posso contra a ruga que rasga minha face
Das estrelas ausentes ouve-se o grito
E eu, envolto nas brumas das quimeras
Olho o nada do absimo e precipito
Olor das flores, ocre singeleza
Que com vaga certeza se esparrama
É o oposto do oposto da beleza
Que habita entre a comédia e o drama
Sem respostas calo ante o negrume
E vivo algumas horas de terror
Inebriado com tal negro perfume
Mas a esperada luz do dia nunca nasce
E por mais que na cadeira o corpo arrume
Nada posso contra a ruga que rasga minha face
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