ADORO BEIJOS.
DA VIRILHA À ORELHA.
ATÉ A PROFUNDEZA DO OLHAR.
Cecília Fidelli.
FOTO POEMA
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Lamentos na madrugada.
Suando ....
Numa saudade de espasmos
conhecidos...
Desejo ardendo a flor da pele
na poesia rasgada ... rasgo ..
em cismas .... onde andas ...
Presumindo num lapso ...
ciumento...
Nesse melodrama... arrepia-me
o sentir poético ...
Necessita o poeta para compor
Vertiginosa paixão ... sofrer ...
inventando o que sente ...
Enxerga através dos versos...
a distância a consumir...
Cria a poesia sustentada ...
num sofrer demente ...
Segue o poeta a descrever
a canção ... na plena emoção ...
Em êxtases suplicados adormece
sobre o travesseiro, úmido ainda
das lágrimas de ontem....
Sulla Fagundes
Numa saudade de espasmos
conhecidos...
Desejo ardendo a flor da pele
na poesia rasgada ... rasgo ..
em cismas .... onde andas ...
Presumindo num lapso ...
ciumento...
Nesse melodrama... arrepia-me
o sentir poético ...
Necessita o poeta para compor
Vertiginosa paixão ... sofrer ...
inventando o que sente ...
Enxerga através dos versos...
a distância a consumir...
Cria a poesia sustentada ...
num sofrer demente ...
Segue o poeta a descrever
a canção ... na plena emoção ...
Em êxtases suplicados adormece
sobre o travesseiro, úmido ainda
das lágrimas de ontem....
Sulla Fagundes
É de lei.
Às vezes não quero sonhar,
mas parece que em minha vida
essa opção passa longe...
Então me ponho, a sonhar.
Se isso fosse o pior,
mas não é.
Isso é sublime.
Nem sinto falta de nada.
O que a vida tem a me oferecer
de real, realmente,
não me deixa legal.
Às vezes penso que
me conheço de algum lugar.
De alguma região controlada,
sob hipnose, que paraliza
e fornece a munição
para esse delírio
e eu fico assim
com esse sorriso sem fim.
Cecília Fidelli
mas parece que em minha vida
essa opção passa longe...
Então me ponho, a sonhar.
Se isso fosse o pior,
mas não é.
Isso é sublime.
Nem sinto falta de nada.
O que a vida tem a me oferecer
de real, realmente,
não me deixa legal.
Às vezes penso que
me conheço de algum lugar.
De alguma região controlada,
sob hipnose, que paraliza
e fornece a munição
para esse delírio
e eu fico assim
com esse sorriso sem fim.
Cecília Fidelli
N O R M O S E
"Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer a quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
(Michel Schimidt - Psicoterapeuta)
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer a quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
(Michel Schimidt - Psicoterapeuta)
Não sei o que é.
O que está acontecendo?
Se deixar por conta do mar,
nada mais tem condições
de competir com ele.
Nem as quatro estações,
embora cada um dos ítens,
estejam cumprindo e bem
o seu papel.
As mãos de Deus
encheram esse espaço
de orvalho e ele ficou assim,
definitivamente essencial.
O mar... me conhece.
Sabe que é o meu cenário
predileto, que todo o resto,
vai pro porão da poesia
quando mergulho nessas
espumas claras.!
Algo tipo, Ai!
Depois do ai...
só uma latinha de cerveja.
E tudo para.
Tudo, tudo, para,
ao som das ondas
inteligentes.
Contentes.
Cecília Fidelli.
Me suga. E sem canudo.
Alguém já andou dizendo
que a noite é dos poetas e dos loucos.
Acho que não sou nenhum, nem outro.
Ou dos dois um pouco.
A noite parece que tem um tubo
e me suga, pelas entranhas.
A noite tem minha senha.
Eu me arrumo toda pra ela.
Cara limpa, camisola e pronto.
Às vezes bate o sono,
mas nunca dá pra esperar.
Eu fico acordada
tentando entendê-la.
É na noite que as pessoas
admiram o todo, esse universo
é pouco na hora da soneca
ou ao sol tão fresco,
como um filão de pão.
A noite é louca
e poeta... é bôbo.
Cecília Fidelli
que a noite é dos poetas e dos loucos.
Acho que não sou nenhum, nem outro.
Ou dos dois um pouco.
A noite parece que tem um tubo
e me suga, pelas entranhas.
A noite tem minha senha.
Eu me arrumo toda pra ela.
Cara limpa, camisola e pronto.
Às vezes bate o sono,
mas nunca dá pra esperar.
Eu fico acordada
tentando entendê-la.
É na noite que as pessoas
admiram o todo, esse universo
é pouco na hora da soneca
ou ao sol tão fresco,
como um filão de pão.
A noite é louca
e poeta... é bôbo.
Cecília Fidelli
Pé d'água e lágrimas.
Chuvas em abundância.
Algumas tragédias.
Cidade intransitável.
Faróis e ânimos apagados.
A meteorologia diz
que no carnaval,
teremos alegria parcial...
Cecília Fidelli.
Literatura Brasileira de Luto - 28.02.2011
Morreram ontem, dia 27 de fevereiro de 2011, dois escritores e intelectuais respeitados e muito queridos em todo o país. No extremo sul, em Porto Alegre, Moacyr Scliar (1937-2011) e em Balem do Pará, no extremo norte, Benedito Nunes (1929 – 2011).
Scliar tinha mais de 70 livros publicados, dezenas de traduções da mais alta qualidade, ganhou três prêmios Jabuti (2009, 1993 e 1988) e do prêmio Casa de Las Américas em 1989. Médico sanitarista, começou a escrever em 1970 e acabou trocando a medicina pela literatura. Scliar também recebeu, pelo romance "A Majestade do Xingu", em 1998, o Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira de Letras, onde era titular da cadeira nº 31. Ele foi sepultado nesta segunda-feira, 28/2/2011 no Cemitério do Centro Israelita da capital gaúcha.
Benedito Nunes venceu (e veio receber pessoalmente) o Prêmio Jabuti 2010 na categoria crítica literária, por seu livro A Clave do Poético. Publicou também O Drama da Linguagem - Uma Leitura de Clarice Lispector" e centenas de artigos para jornais de alcance nacional e internacional. Aposentado como Professor titular de Filosofia pela Universidade Federal do Pará, UFPA, esse crítico literário, ensaísta e filósofo, deu também aulas de literatura e filosofia em diversas universidades do Brasil, da França e dos Estados Unidos. Seu corpo foi cremado dia 28 de fevereiro de 2011, no cemitério Max Domini, em Marituba a 20km de Belém, PA.
Olhos singulares.
Seus olhos,
são psicoterapêuticos.
Revelam carinho, sobriedade.
São especialistas em me dominar,
me descobrem, desvendam meus segredos.
Seus olhos me analisam profundamente.
Seus olhos são de uma exuberância!
Atingem minha mais profunda emoção.
Sem eles, nem teses freudianas,
são capazes de me explicar.
Cecília Fidelli
são psicoterapêuticos.
Revelam carinho, sobriedade.
São especialistas em me dominar,
me descobrem, desvendam meus segredos.
Seus olhos me analisam profundamente.
Seus olhos são de uma exuberância!
Atingem minha mais profunda emoção.
Sem eles, nem teses freudianas,
são capazes de me explicar.
Cecília Fidelli
domingo, 27 de fevereiro de 2011
De: Martin Luther King
"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos."
Indicação de livro
Ernesto Guevara ou simplesmente CHE
Paco Ignácio Taibo
Ótimo livro, senão o melhor, um dos melhores sobre Guevara. Depois de uma passagem breve pela infância e a juventude em duas rodas do aventureiro Ernesto, Paco conta detalhadamente a história da vida e da luta do lendário, e implacável Che, que mesmo nos momentos de guerra e luta nunca perdeu sua ternura.
Começa nos levando a bordo do Granma, no desembarque desastroso e trágico, no livro utiliza varias vezes palavras do próprio Guevara para descrever os combates e o q Che viveu ou sentiu durante sua trajetória por Cuba. Descreve de forma brilhante e com muita emoção o combate de Santa Clara , os momentos de perda e a profunda dor que Guevara sentia ao perder seus companheiros, foi assim com “vaquerito” que baleado e morto era carregado por companheiros, quando passaram por Che ele perguntou: quem vai ai? Ao saber que era vaquerito, Guevara disse: Perdemos 100 homens.
O homem correto e dedicado a revolução e pronto para o sacrifício a qualquer momento, foi assim em Cuba na crise dos mísseis, no Congo, e por fim na Bolívia onde cedeu sua vida sem pedir nada em troca a ninguém. O final do livro é repleto de novas descobertas e novidades sobre o que se passou nos meses em que lutou na Bolívia e nas últimas 18 horas em La Higuera.
Paco se mostra profundo conhecedor do que escreve, profundo admirador de Che, em vários momentos chamando o líder de comandante, demonstra identificar-se com a causa de Che e escreve sem medo criticas ao comando do exercito boliviano que torturava e matava a bel prazer amparado pelos rangers norte- americanos. Por fim um livro excelente para quem quer conhecer e descobrir o espírito revolucionário do comandante ERNESTO GUEVARA DE LA SERNA.
Paco Ignácio Taibo
Ótimo livro, senão o melhor, um dos melhores sobre Guevara. Depois de uma passagem breve pela infância e a juventude em duas rodas do aventureiro Ernesto, Paco conta detalhadamente a história da vida e da luta do lendário, e implacável Che, que mesmo nos momentos de guerra e luta nunca perdeu sua ternura.
Começa nos levando a bordo do Granma, no desembarque desastroso e trágico, no livro utiliza varias vezes palavras do próprio Guevara para descrever os combates e o q Che viveu ou sentiu durante sua trajetória por Cuba. Descreve de forma brilhante e com muita emoção o combate de Santa Clara , os momentos de perda e a profunda dor que Guevara sentia ao perder seus companheiros, foi assim com “vaquerito” que baleado e morto era carregado por companheiros, quando passaram por Che ele perguntou: quem vai ai? Ao saber que era vaquerito, Guevara disse: Perdemos 100 homens.
O homem correto e dedicado a revolução e pronto para o sacrifício a qualquer momento, foi assim em Cuba na crise dos mísseis, no Congo, e por fim na Bolívia onde cedeu sua vida sem pedir nada em troca a ninguém. O final do livro é repleto de novas descobertas e novidades sobre o que se passou nos meses em que lutou na Bolívia e nas últimas 18 horas em La Higuera.
Paco se mostra profundo conhecedor do que escreve, profundo admirador de Che, em vários momentos chamando o líder de comandante, demonstra identificar-se com a causa de Che e escreve sem medo criticas ao comando do exercito boliviano que torturava e matava a bel prazer amparado pelos rangers norte- americanos. Por fim um livro excelente para quem quer conhecer e descobrir o espírito revolucionário do comandante ERNESTO GUEVARA DE LA SERNA.
Do livro: O pequeno Príncipe - Exupéry
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
- Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos d uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
- Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos d uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
Letra de músia - Al Capone - Raul Seixas.
Hei, Al Capone, vê se te emenda
Já sabem do teu furo, nego
No imposto de renda
Hei, Al Capone, vê se te orienta
Assim dessa maneira, nego
Chicago Não agüenta
Hei, Julio César, vê se não vai ao senado
Já sabem do teu plano para controlar o Estado
Hei, Lampião, dá no pé, desapareça
Pois eles vão à feira exibir sua cabeça
Hei, Jimi Hendrix, abandona o palco agora
Faça como fez Sinatra, compre um carro e vá embora
Hei, Jesus Cristo, o melhor que você faz
É deixar o Pai de lado e foge pra morrer em paz
Eu sou astrólogo
Eu sou astrólogo
Vocês precisam acreditar em mim
Eu sou astrólogo
Eu sou astrólogo
E conheço a história do princípio ao fim
Já sabem do teu furo, nego
No imposto de renda
Hei, Al Capone, vê se te orienta
Assim dessa maneira, nego
Chicago Não agüenta
Hei, Julio César, vê se não vai ao senado
Já sabem do teu plano para controlar o Estado
Hei, Lampião, dá no pé, desapareça
Pois eles vão à feira exibir sua cabeça
Hei, Jimi Hendrix, abandona o palco agora
Faça como fez Sinatra, compre um carro e vá embora
Hei, Jesus Cristo, o melhor que você faz
É deixar o Pai de lado e foge pra morrer em paz
Eu sou astrólogo
Eu sou astrólogo
Vocês precisam acreditar em mim
Eu sou astrólogo
Eu sou astrólogo
E conheço a história do princípio ao fim
Citação.
De: Cléo Anselmo
Neste meu silêncio, que é só meu,
busco um céu aberto fulgurante de estrelas.
Busco um renascer, num vôo livre...
onde eu possa atravessar as nuvens,
me adornar com sorrisos largos
e regressar vestida de luz!
busco um céu aberto fulgurante de estrelas.
Busco um renascer, num vôo livre...
onde eu possa atravessar as nuvens,
me adornar com sorrisos largos
e regressar vestida de luz!
Vende-se
O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda.
"Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisto, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragem de falsos tesouros.
Valorize o que você tem, as pessoas que estão perto de você.
Esse é o seu verdadeiro tesouro
Autor Desconhecido.
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda.
"Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisto, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragem de falsos tesouros.
Valorize o que você tem, as pessoas que estão perto de você.
Esse é o seu verdadeiro tesouro
Autor Desconhecido.
Para refletir
Parafraseando Drummond
No meio do caminho tinha uma pedra.
Tinha uma pedra no meio do caminho.
Essa pedra era uma angústia.
Chutei a pedra...
Usei a astúcia.
Cecília Fidelli
Tinha uma pedra no meio do caminho.
Essa pedra era uma angústia.
Chutei a pedra...
Usei a astúcia.
Cecília Fidelli
A vida
Cecília Fidelli: A vida é uma oportunidade, aproveita-a. A vida é beleza, admira-a. A vida é beatificação, saborei-a. A vida é sonho, torna-o realidade. A vida é um desafio, enfrenta-o. A vida é um dever, cumpre-o. A vida é um jogo, joga-o. A vida é preciosa, cuida-a. A vida é riqueza, conserva-a. A vida é amor, goza-a. A vida é um mistério, desvela-o. A vida é promessa, cumpre-a. A vida é tristeza, supera-a. A vida é um hino, canta-o. A vida é um combate, aceita-o. A vida é tragédia, domina-a. A vida é aventura, afronta-a. A vida é felicidade, merece-a. A vida é a VIDA, defende-a. Madre Teresa de Calcutá |
De: Victor Hugo
Há pensamentos que são orações.
Há momentos nos quais,
seja qual for a posição do corpo,
a alma está de joelhos.
De: Nelson Mandela
Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além da medida.
É nossa luz, não nossa escuridão, que mais assusta.
Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso, fabuloso?
Na verdade, quem é você para não ser?
Você é uma criança do Espírito.
Você, pretendendo ser pequeno, não serve ao mundo.
Não tem nada de iluminado no ato de se encolher, pois os outros se sentirão inseguros ao seu redor.
Nascemos para manifestar a glória do Espírito que está dentro de nós.
E a medida que deixamos nossa luz brilhar, damos permissão para os outros fazerem o mesmo.
À medida que libertamos nosso medo, nossa presença libera outros.
Nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além da medida.
É nossa luz, não nossa escuridão, que mais assusta.
Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso, fabuloso?
Na verdade, quem é você para não ser?
Você é uma criança do Espírito.
Você, pretendendo ser pequeno, não serve ao mundo.
Não tem nada de iluminado no ato de se encolher, pois os outros se sentirão inseguros ao seu redor.
Nascemos para manifestar a glória do Espírito que está dentro de nós.
E a medida que deixamos nossa luz brilhar, damos permissão para os outros fazerem o mesmo.
À medida que libertamos nosso medo, nossa presença libera outros.
A arte da sabedoria
"Aquele que conhece os outros é sábio.
Aquele que conhece a si mesmo é iluminado.
Aquele que vence os outros é forte.
Aquele que vence a si mesmo é poderoso.
Aquele que conhece a alegria é rico.
Aquele que conserva o seu caminho tem vontade.
Seja humilde, e permanecerás íntegro.
Curva-te, e permanecerás ereto.
Esvazia-te, e permanecerás repleto.
Gasta-te, e permanecerás novo.
O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se elogia, e por isso tem mérito.
E, porque não está competindo, ninguém no mundo
pode competir com ele."
***Lao Tsé - Tao Te Ching
Em homenagem à Semana de Arte Moderna - Fev 1922
Quando eu morrer quero ficar
Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia,
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus.
Mário de Andrade
Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia,
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus.
Mário de Andrade
Momentos únicos.
Não importa o que voce esteja fazendo.
Não importa o que esteja acontecendo.
Vai ficar tudo bem.
Se não... quebra tudo.
Todo universo íntimo,
é muito particular.
Portanto, saiba que eu
não tomei o chá da verdade.
Portanto...
Não vá por mim.
Cecília Fidelli.
Não importa o que esteja acontecendo.
Vai ficar tudo bem.
Se não... quebra tudo.
Todo universo íntimo,
é muito particular.
Portanto, saiba que eu
não tomei o chá da verdade.
Portanto...
Não vá por mim.
Cecília Fidelli.
Casamento perfeito.
Quero a franquia de um cantinho,
cheio de freiras e criancinhas.
Um lugar, onde não hajam vilões,
onde não hajam vilãs.
Quero alguém que assuma o leme
de um barquinho colorido,
onde caibam também
minha bicicleta e o meu violão.
Meu companheiro constante.
Quero plainar os olhos nas nuvens,
e receber muita luz
através de poemas telepáticos
muito, muito suaves.
Se quiser entrar na minha lista,
basta ser natural,
com seus altos e baixos,
e um mínimo de segurança,
para eufóricos banhos de mar
e banhos de cachoeiras.
Se quiser entrar na minha lista,
basta ser sensível o bastante
para o mimo de olhar.
Cecília Fidelli
Hipocrisia.
Fraternidade e afeto.
A idéia tem futuro?
A médio ou a longo prazo?
Tudo parece muito colorido
como bromélias.
Mas o mundo se preocupa
com luxo.
Luxo e lama.
Negros gatos...
Cecília Fidelli
A idéia tem futuro?
A médio ou a longo prazo?
Tudo parece muito colorido
como bromélias.
Mas o mundo se preocupa
com luxo.
Luxo e lama.
Negros gatos...
Cecília Fidelli
1968, por ai...
Rock, super cordas.
Som acelerado.
Jeans, Cuba libre, chicletes, cigarros.
O mundo estava perdido
e os pais, à beira do hospício,
já diziam que ele ia acabar.
Yes, nós temos lembranças
psicodélicas, doces.
Hoje o mundo pirou
lançou-se a outras turbulências.
Há muito mais intenções financeiras.
Vídeos, imagens,
são a visão do futuro.
O mundo não está surdo-mudo?
Mas, pode acabar arquivado
num computador, sem mãos
que apertem os botões
Tudo bem, chora, vai.
Mas pelo menos, tenta mudar.
Cecília Fidelli.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Cecilianamente correto.
E vamos nos assumindo.
Falar francamente,
olhar nosso irmão com olhos cósmicos.
Dar forma aos pensamentos,
causando na multidão.
Vamos interferindo e se anulando.
Das bases sólidas, ao inexplicável.
Dos mistérios aos pressentimentos.
Vôos, pousos, atitudes, reflexões.
Cecília Fidelli
Falar francamente,
olhar nosso irmão com olhos cósmicos.
Dar forma aos pensamentos,
causando na multidão.
Vamos interferindo e se anulando.
Das bases sólidas, ao inexplicável.
Dos mistérios aos pressentimentos.
Vôos, pousos, atitudes, reflexões.
Cecília Fidelli
Perfil II
Sou uma agenda,
um trem bala.
Uma Curitibana,
um fato.
Sou a porta da frente,
a porta dos fundos.
Sou um partido,
uma oposição.
Sou um ponto,
uma ponte.
Sou uma formiguinha,
sou uma estrela.
Sou um apagão,
uma tristeza.
Sou uma poeta louca.
Sou uma labareda.
Cecília Fidelli.
um trem bala.
Uma Curitibana,
um fato.
Sou a porta da frente,
a porta dos fundos.
Sou um partido,
uma oposição.
Sou um ponto,
uma ponte.
Sou uma formiguinha,
sou uma estrela.
Sou um apagão,
uma tristeza.
Sou uma poeta louca.
Sou uma labareda.
Cecília Fidelli.
Prioridades?
Vou dos desafios, à insegurança.
Vou do interesse às possibilidades.
Vou do encontro às incertezas.
Vou do alto da montanha, às fendas.
Vou das facilidades aos murmúrios.
Vou da suavidade às arranhaduras.
Vou do caos, à poesia.
Sempre vivendo...
ou revivendo.
Cecília Fidelli.
Vou do interesse às possibilidades.
Vou do encontro às incertezas.
Vou do alto da montanha, às fendas.
Vou das facilidades aos murmúrios.
Vou da suavidade às arranhaduras.
Vou do caos, à poesia.
Sempre vivendo...
ou revivendo.
Cecília Fidelli.
20 de Julho - Dia do Amigo.
O VERDADEIRO AMIGO,
TEM GESTOS DE AMOR E SACRIFICIO.
NUNCA TROCA A ROUPA DO CARATER.
Cecília Fidelli
TEM GESTOS DE AMOR E SACRIFICIO.
NUNCA TROCA A ROUPA DO CARATER.
Cecília Fidelli
SARAU - Biblioteca São Paulo
Carroceiro Transcendental
Lá em Peixinhos,
a arte mora na favela.
As bandas, o lixo no Beberibe:
é o Groove suburbano!
Goiamuns plugados
se esbarram nas vielas.
Todas as orelhas do mundo
viradas pra Recife.
Só aqui, não se ouve
o novo som pernambucano.
A luz do sol se reflete
nas águas sujas do rio
(nos zincos dos barracões).
Urubus dão rasantes
nas montanhas de lixo.
Nas carroças, ferro velho,
tralhas e papelões.
Carne de rato,
pés sujos nos telhados
da consciência.
Mocambos, almas encardidas
e balas perdidas sem clemência.
Geladeiras incandescentes
iluminam a tua cozinha.
Paredes transparentes
revelam as terceiras intenções.
Coloque o plugue e peça linha.
Viaje chutado; num burro sem rabo
rumo a outras dimensões.
Malungo Poeta
a arte mora na favela.
As bandas, o lixo no Beberibe:
é o Groove suburbano!
Goiamuns plugados
se esbarram nas vielas.
Todas as orelhas do mundo
viradas pra Recife.
Só aqui, não se ouve
o novo som pernambucano.
A luz do sol se reflete
nas águas sujas do rio
(nos zincos dos barracões).
Urubus dão rasantes
nas montanhas de lixo.
Nas carroças, ferro velho,
tralhas e papelões.
Carne de rato,
pés sujos nos telhados
da consciência.
Mocambos, almas encardidas
e balas perdidas sem clemência.
Geladeiras incandescentes
iluminam a tua cozinha.
Paredes transparentes
revelam as terceiras intenções.
Coloque o plugue e peça linha.
Viaje chutado; num burro sem rabo
rumo a outras dimensões.
Malungo Poeta
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento , de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto
Meu verso é sangue , volúpia ardente
Tristeza esparsa , remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.
E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca
Eu faço versos como quem morre.
De desalento , de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto
Meu verso é sangue , volúpia ardente
Tristeza esparsa , remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.
E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca
Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
Cortar o tempo
Linda criança!
“Tenho juizo, mas não faço tudo certo.
Afinal paraiso precisa de um pouco de inferno!”
__Martha Medeiros__
De: Pedro Bial
A chuva chove.
A chuva chove mansamente... como um sono
Que tranqüilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene,
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
... Num velho paço, muito longe, em terra estranha,
Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais,
Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas,
Enquanto o vento, estrepitando pelas portas,
Revira in-fólios, cancioneiros e missais
Cecília Meireles
IV
Vês estas mãos?
Mediram a terra, separaram os minerais e os cereais,
fizeram a paz e a guerra, derrubaram as distâncias
de todos os mares e rios,
e, no entanto, quando te percorrem a ti,
pequena, grão de trigo, andorinha,
não chegam para abarcar-te,
esforçadas alcançam as palomas gêmeas
que repousam ou voam no teu peito,
percorrem as distâncias de tuas pernas,
enrolam-se na luz de tua cintura.
Para mim és tesouro mais intenso de imensidão
que o mar e seus racimos
e és branca, és azul e extensa como a terra na vindima.
Nesse território, de teus pés à tua fronte,
andando, andando, andando, eu passarei a vida.
Pablo Neruda
Mistérios
DA NATUREZA NÃO SE RECUSA NADA!
NEM OS TEU MISTÉRIOS
NEM O TEU GLAMUOR REPLETO DE FACINIOS...
POR ISTO, SOI APENAS UM HOMEM
QUE CAMINHA E SOBREVIVE
ENCANTADO A CADA DIA
COM A ESSÊNCIA CONSAGRADA
E DELICADA DE UMA MULHER!!
E ASSIM VOÔ COMO UM BEIJA FLOR,
QUE SEGUE SOBREVIVENDO
DO NECTAR GRACIOSO DE UMA FLOR!
SOI UM MISTERIO DA NATUREZA
QUE RESPIRA, COLHE E PLANTA O AMOR!!!
FABIEM CHAZAK
NEM OS TEU MISTÉRIOS
NEM O TEU GLAMUOR REPLETO DE FACINIOS...
POR ISTO, SOI APENAS UM HOMEM
QUE CAMINHA E SOBREVIVE
ENCANTADO A CADA DIA
COM A ESSÊNCIA CONSAGRADA
E DELICADA DE UMA MULHER!!
E ASSIM VOÔ COMO UM BEIJA FLOR,
QUE SEGUE SOBREVIVENDO
DO NECTAR GRACIOSO DE UMA FLOR!
SOI UM MISTERIO DA NATUREZA
QUE RESPIRA, COLHE E PLANTA O AMOR!!!
FABIEM CHAZAK
A cor do invisível
"Dai-me a alegria
Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho
Às almas eu distribua
Minha porção de poesia"
Mário Quintana.
Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho
Às almas eu distribua
Minha porção de poesia"
Mário Quintana.
Mantenha.
Mantenha a alma da poesia,
com a essência da autoria.
O autor agradece,
e a arte permanece...
Dú Karmona.
com a essência da autoria.
O autor agradece,
e a arte permanece...
Dú Karmona.
A velhice
O neto:
Vovó, por que não tem dentes?
Por que anda rezando só.
E treme, como os doentes
Quando têm febre, vovó?
Por que é branco o seu cabelo?
Por que se apóia a um bordão?
Vovó, porque, como o gelo,
É tão fria a sua mão?
Por que é tão triste o seu rosto?
Tão trêmula a sua voz?
Vovó, qual é seu desgosto?
Por que não ri como nós?
A Avó:
Meu neto, que és meu encanto,
Tu acabas de nascer...
E eu, tenho vivido tanto
Que estou farta de viver!
Os anos, que vão passando,
Vão nos matando sem dó:
Só tu consegues, falando,
Dar-me alegria, tu só!
O teu sorriso, criança,
Cai sobre os martírios meus,
Como um clarão de esperança,
Como uma benção de Deus!
Olavo Bilac
Vovó, por que não tem dentes?
Por que anda rezando só.
E treme, como os doentes
Quando têm febre, vovó?
Por que é branco o seu cabelo?
Por que se apóia a um bordão?
Vovó, porque, como o gelo,
É tão fria a sua mão?
Por que é tão triste o seu rosto?
Tão trêmula a sua voz?
Vovó, qual é seu desgosto?
Por que não ri como nós?
A Avó:
Meu neto, que és meu encanto,
Tu acabas de nascer...
E eu, tenho vivido tanto
Que estou farta de viver!
Os anos, que vão passando,
Vão nos matando sem dó:
Só tu consegues, falando,
Dar-me alegria, tu só!
O teu sorriso, criança,
Cai sobre os martírios meus,
Como um clarão de esperança,
Como uma benção de Deus!
Olavo Bilac
Biografias
Todo mundo sabe, que viver deixa marcas.
Que grandes líderes movimentam.
Que muitos povos traduzem luz ou temor.
Infelizmente muitos de nós exalta
distorções e irracionalidades.
Quantas vezes não mergulhamos
em profundas meditações?
Existência, reflexo da mente.
Mas do céu de muita gente,
saem manhãs reluzentes,
expandindo a paz.
Cecília Fidelli.
Que grandes líderes movimentam.
Que muitos povos traduzem luz ou temor.
Infelizmente muitos de nós exalta
distorções e irracionalidades.
Quantas vezes não mergulhamos
em profundas meditações?
Existência, reflexo da mente.
Mas do céu de muita gente,
saem manhãs reluzentes,
expandindo a paz.
Cecília Fidelli.
Com muito orgulho
Brasil.
Abençoado Brasil!
Como ficamos lindos,
nesses nossos trajes de índios,
ainda que apenas no carnaval.
Tupiniquíns, nativos, primitivos.
Nenhuma chance de
gringos metidos
igualarem-se a nós.
Eles não sabem o que é viver aqui,
onde só nós somos realmente
solidários e onde só nós...
sentimos SAUDADE.
Deus é Brasileiro.
E a maioria de nós...
sabe sambar!
Cecília Fidelli.
Abençoado Brasil!
Como ficamos lindos,
nesses nossos trajes de índios,
ainda que apenas no carnaval.
Tupiniquíns, nativos, primitivos.
Nenhuma chance de
gringos metidos
igualarem-se a nós.
Eles não sabem o que é viver aqui,
onde só nós somos realmente
solidários e onde só nós...
sentimos SAUDADE.
Deus é Brasileiro.
E a maioria de nós...
sabe sambar!
Cecília Fidelli.
Vulneráveis
Como eu gostaria de dar respostas,
aos sofrimentos da alma alheia.
Alguém já bem disse uma dia,
que a dor é inevitável,
mas que o sofrimento, é opcional.
Que só passa por desilusoes,
aquele que se deixa iludir.
E na madrugada que parece infinita,
busco respostas, que na verdade,
dou a mim mesma,
tentando amputar
meus próprios sofrimentos.
Quando a dor envolve o ângulo do coração,
compactamos silêncios.
Dormir bem todas as noites,
admirar todas as manhãs,
são os elementos nos quais
deveríamos nos focar.
Estratégias.
Pratique antes de dormir.
Pratique ao despertar.
O que me chama mais a atenção
no homem, é o fato dele se expressar,
de acordo com o que pensa o outro.
Só lamento.
Pecou?
Pecamos.
Como diz o dito popular...
Vivendo e aprendendo.
Cecília Fidelli.
aos sofrimentos da alma alheia.
Alguém já bem disse uma dia,
que a dor é inevitável,
mas que o sofrimento, é opcional.
Que só passa por desilusoes,
aquele que se deixa iludir.
E na madrugada que parece infinita,
busco respostas, que na verdade,
dou a mim mesma,
tentando amputar
meus próprios sofrimentos.
Quando a dor envolve o ângulo do coração,
compactamos silêncios.
Dormir bem todas as noites,
admirar todas as manhãs,
são os elementos nos quais
deveríamos nos focar.
Estratégias.
Pratique antes de dormir.
Pratique ao despertar.
O que me chama mais a atenção
no homem, é o fato dele se expressar,
de acordo com o que pensa o outro.
Só lamento.
Pecou?
Pecamos.
Como diz o dito popular...
Vivendo e aprendendo.
Cecília Fidelli.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Na luta.
Esperamos achar dentro de nós,
uma revanche para tudo o que está em jogo.
Só estou dizendo o que penso.
Não sou profissional em entusiasmos
ou em tristezas humanas.
O que se faz ou o que se fez,
nem todo mundo sabe.
Não podemos porém,
chegar sòzinhos a lugar nenhum.
E nossos adversários,
não que sejam mais fortes,
são, literalmente,
os nossos adversários
são os nossos treinadores.
À cada dia, não somos mais os mesmos.
Infelizmente, uns vem para apanhar,
outros, vem para bater.
Cecília Fidelli
uma revanche para tudo o que está em jogo.
Só estou dizendo o que penso.
Não sou profissional em entusiasmos
ou em tristezas humanas.
O que se faz ou o que se fez,
nem todo mundo sabe.
Não podemos porém,
chegar sòzinhos a lugar nenhum.
E nossos adversários,
não que sejam mais fortes,
são, literalmente,
os nossos adversários
são os nossos treinadores.
À cada dia, não somos mais os mesmos.
Infelizmente, uns vem para apanhar,
outros, vem para bater.
Cecília Fidelli
Confissão.
Eu escrevo
como quem grita de alegria
libertando-se das correntes da timidez.
Eu escrevo
como um riacho que recebe afluentes e transborda,
transforma-se em rio descendo o penhasco,
em cachoeira.
Derrama-se nas pedras e vales,
invadindo a vida.
Eu escrevo
apressada, aproveitando o romper da aurora,
a claridade do dia,
a tênue luz do ocaso,
temendo a longa noite que não terá amanhecer.
Luciene Freitas
Recife,04-07-1997.
como quem grita de alegria
libertando-se das correntes da timidez.
Eu escrevo
como um riacho que recebe afluentes e transborda,
transforma-se em rio descendo o penhasco,
em cachoeira.
Derrama-se nas pedras e vales,
invadindo a vida.
Eu escrevo
apressada, aproveitando o romper da aurora,
a claridade do dia,
a tênue luz do ocaso,
temendo a longa noite que não terá amanhecer.
Luciene Freitas
Recife,04-07-1997.
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