No firmamento, as estrelas.
O prata da lua imprime um sorriso
no rosto do pescador.
Ele chega feliz de alto mar,
com o barquinho cheio.
No começo da noite,
nós de mãos dadas na beira da praia,
e o mar entendendo normalmente,
percebendo os nossos momentos.
Afeições.
Nos encantamos pelo barco do pescador.
Nos encantamos com os sorrisos dos praianos.
A cervejinha é como um livro, próprio para ser lido.
Estávamos sós e inesperadamente...
Alguém costurou o destino
com mãos que bordam o amor.
Em pauta o nosso desejo,
de que o mundo inteiro
viva essa situação tão simples.
Ignorantes ou intelectuais
passageiros terrestres,
formando-se em coisas que não se ensina.
Coisas que a gente sente.
Mas, somatórias de coisas boas
são submetidas a análise da alma de cada um.
Há quem não tenha tempo para sutilezas.
Cobrem-se das alegorias na vida.
Caminham perdendo a vida, conscientes,
enumerando tédios
a seu próprio favor.
Cecília Fidelli. |
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