Sala agitada.
Fantasmas.
Loucos furiosos orquestrando com copos de whisky na mão,
a fermentação dos nervos que sorriem ao alcoolismo mórbido.
Aos influenciáveis, é como se cumprissem um dever.
Entre uma depressão e outra, buscam dar fim à solidão.
Em lágrimas olham no fundo dos olhos de uma tábua
de salvação e afagam seus cabelos.
Ânsias de desejos, alucinações.
Rápidas intenções de confortar com palavras.
A emoção enternece o momento,
rompe as conversas e concretizam-se beijos.
Então a sala estremece.
Suores frios na pele.
Sùbitamente um casal muda o roteiro,
para o quarto de dormir.
A cumplicidade simplesmente, adormce.
Cecília Fidelli. |
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