Na manhã do dia seguinte o sol clareava toda a floresta e um corpo dilacerado estava sendo devorado por urubus, um homem estava ao seu lado, ele estava dormindo e ao acordar viu a cena bizarra que se desenhava perto dele e ficou apavorado. Miguel resolveu organizar uma busca para encontrar o pianista que estava desaparecido desde a noite anterior, andaram pela vila toda e nada encontraram, pela manhã acharam o caminho que Frederico Weber fizera pela floresta e encontraram algo que esclarecia tudo.
CAPÍTULO 18
As roupas rasgadas ao lado do corpo estraçalhado de Frederico Weber eram do médico Dr. Caio. Miguel reconheceu-as de imediato, e o chapéu foi reconhecido pelo taverneiro português:- Eu não disse? São as roupas do “doutorzinho’”, não avisei que ele era perigoso? Escutem todos vocês, essa noite vamos até a casa dele e faremos justiçaT com as próprias mãos!- Sim!
Todos os moradores da vila juntos e com tochas acesas liderados por Miguel Figueroa foram a casa do médico a noite .Elizandra correu assustada para ver o que estava acontecendo:- Entregue-o para nós por bem ou por mal sua negra!- Mas ele não está sinhô!- -Sua mentirosa, saia da frente, vamos procurá-lo, vasculhem tudo!- Miguel e os outros empurraram Elizandra e entraram com tudo na casa, reviraram tudo, todos os cômodos e nada encontraram:- Viram? Acharam o sinhozinho?- Cale-se sua... – Cale-se o senhor, Miguel Figueroa, viemos atrás do médico por sua causa e não o encontramos, deixe a pobre mulher em paz, vamos deixar a busca para amanhã!- Miguel saiu bufando de ódio, Elizandra pôde ouvir os pensamentos malignos daquele homem, assim como podia ouvir os de Caio e sabia que agora seu amo estava a salvo onde quer que ele esteja.
continua...
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