FOTO POEMA

FOTO POEMA

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ambientalistas?



"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer
suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não
eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: ?Não
havia essa onda verde no meu tempo.?

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha
senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente."

"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou
adequadamente com o meio ambiente.

Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram
devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas
e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas,
usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos
as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios.
Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de
potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até
então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas
descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas
máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente
secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido
de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em
cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do
tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas
elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil
para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha
ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama,
era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era
extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também
funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar
copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas:
recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra.
Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos
'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas
tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé
para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas.
Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada
parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um
GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só
para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas
não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

- Desconhecemos a autoria -

2 comentários:

  1. É depois as gerações anteriores sempre são os culpados, mas se seguissem os ensinamentos de gerações passadas não estariamos neste caus e tudo de bom que se usufrui hoje foi inventado por gerações passadas !!!

    ResponderExcluir
  2. Sacolinhas plásticas ecològicamente corretas...
    Mais uma maneira de os super-mercados ganharem mai$ dinheiro.

    ResponderExcluir

Colaboradores

Seguidores

MANO EM: ESSE É DO BOM!

MANO EM: ESSE É DO BOM!
TEXTO E ARTE: THIAGO GUIMARÃES MANO CRIADO POR THIAGO GUIMARÃES

MANO EM: ESTAÇÃO DO AMOR

MANO EM:  ESTAÇÃO DO AMOR
Mano texto e arte Thiago Guimarães