Ela desafia os seus pais
e só chega em casa fora de hora.
Fuma tanto feito uma caipora,
se embreaga e dá tanto vexame
e depois chora.
Com qualquer homem ela sai,
vai embora.
Ela é tão louca
e tão desaforada
e no outro dia
quando lhe conto o que ela fez
na noite passada, ela só dá gargalhadas.
Às vezes ela conta o seu passado
e fala dos seus ex-namorados.
Angela, o mundo é dagente.
Pega o violão e vamos em frente.
Ela tem o corpo cheio de tatuagem,
diz que a vida é curta
e amar sem ser amado é bobagem.
Ela só chega em casa
quando amanhece o dia,
cai na cama.
A noite, cai na boemia.
Seus amigos são, os franelinhas,
os bêbados,
os poetas,
os viciados
e todos que se estão ao seu lado.
Paulo Sérgio.
- O poeta da noite -
(Tudo que sei fazer pra desabafar
sobre essa violência brutal,
é escrever e escrever).
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http://pavepoesiananet.blogspot.com/2012/02/ovelha-negra.html - Copie o link Paulo e envie
ResponderExcluiraos seus amigos pra que vejam esse belo trabalho
publicado no Pavê Poesia.
Só degustar, como nós degustamos.
Cecilia Fidelli e Thiago Guimarães.
Poeta da Noite,
ResponderExcluirobrigado pelo poema a "Ovelha Negra".
Você é realmente é fantatisco.
Paulo Brito.
- Via Orkut -