Era tamanha a união,
agora tanta solidão.
Eram tantos os poemas,
foram tantas canções.
As palavras
que explicavam o sentimento,
hoje torturam.
Tropeçar pelo caminho
em fração de segundos,
e tentar esquecer
num abismo.
Pensar e repensar
naquele amor consistente,
tão sublime,
e é tão grande o vazio.
Só a ausência.
Por um momento vencido,
cruza os braços da alma.
Fecha os olhos
e aperta o coração
como se o tivesse nas mãos.
Mas,
Já, já refloresce.
São as leis.
São as regras.
Mais cedo ou mais tarde
ele se acostuma.
Quando menos se espera,
a gente se confessa
apaixonado outra vez.
Cecília Fidelli. |
Estou desse jeito... ora cheio, ora vazio... ora minguante.
ResponderExcluirSobre o encanto da lua...
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