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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lamentos meus


Abortar da memória
Os verdes
que violentaram os muros
A nação que sonhei
Agora
da janela em memorias a fora..
Como abortar
tantos ideias os quais,
morta, sigo a lembrar ...
Num mutirão a remoer
Como tufão de vento em meus vendavais
Onde estariam os companheiros de antes?
Para onde caminham ou marcham?
Em quais direções atordoados
.. e sem memória caminha meu país?
Sem documentos ... como provar?
Se falar carecia metáforas ...
A poesia musicada ..
censurada
serve .. agora para romances comuns...
O verde que violentou nossos muros
Fazem pouco caso
dos recados em neon
nos murais ... vermelhos
As marcas deixadas
dos lutos nas famílias...
Sem direção
sem ação .
Mutilada ...
da varanda, observo a insensatez
Morre-se hoje por nada ...
Com tanta causa a ganhar
Segue o povo sem entender ...
Mesmo sem cabrestos
o gado não sabe ...
Se quer consegue compreender ...
o quanto se pode
mudar a trajetória
e o final dessa história ..
Nem que seja amanhã ...
Aos filhos da Pátria amada ....
têm netos e sua descendência...
Poderá ser digna
vamos sair da janela
Vamos cobrar do Estado
num estado desesperador.

Sulla Fagundes.


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