Alcoòlicamente sóbrios,
mas entorpecidos pela poesia.
Camaradagem da vida,
que de certa forma nos imuniza,
das gangsterias do mundo,
seguimos em nossas fantasias,
sonhando com o novo dia.
Com novas noites de
acrobacias de palavras
no picadeiro das ilusões.
Somos artistas,
somos palhaços risonhos
sem sombras, sem medos.
Mergulhamos fundo
na lua, nas estrelas,
nos banhamos
nas chuvinhas do outono.
Estação primeira do aconchego,
que antecede o inverno,
onde vinhos quentes
entendem a satisfação
de nossos valores.
Longe dos olhos,
além de temas...
Cortezia da noite.
Cecília Fidelli
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